26 de abril de 2010

"Do que se trata na infância?-As intervençôes precoces na Infância"

Neste 2ºSeminário do" Espaço de Crianças e Adolescentes",foram apresentados os elementos próprios para estabelecer a direção do tratamento que leve em conta as articulações entre as posições dos pais e quais os efeitos de sua posição neste momento primordial e fundador do psiquismo da criança.Diante de situações que anunciam alguma dificuldade seja por parte da criança, seja de seus pais para com ela ,é frequente a tentativa de ser procurado um "erro" , um erro que venha denunciar de quem é a culpa.Deixa-se de lado ,assim a possibilidade de levar em conta a escuta dos sujeitos, seja ele a criança, seja ele, a mãe -o pai .A intervenção
do analista no atendimento á criança pequena se faz apartir de uma escuta que , para além dos" défits ", debilidades ,falhas,aponta para as posições subjetivas destes que exercem a função materna e paterna ,e determinam o psiquismo da criança.Abre-se assim a possibilidade de outras posições que conduzem a outras articulações cujo efeito é que este sujeito possa advir em seus tempos de sua construção psiquíca.

25 de abril de 2010

I Congresso Internacional sobre criança e o adolescente: clínica, pesquisa e cultura

O Ato Analítico está divulgando o I Congresso Internacional sobre a criança e o adolescente, que irá ser realizado de 15 a 17 de Julho de 2010, em Santa Cruz de Cabrália - Bahia.
Certamente participaremos desse importante evento que terá como palestrantes profissionais de alta relevância no meio psicanalítico. Também teremos a apresentação de Marta Dalla Torre sobre o tema "Crianças hiperativas".

Clique aqui para acessar o folder do evento.

Para maiores informações, acesse o site:

18 de abril de 2010

Jornadas de Direito e Psicanálise da UFPR

CAROS COLEGAS, PROFISSIONAIS E ACADÊMICOS,

Estamos divulgando este importante evento de Direito e Psicanálise que ocorrerá em Curitiba de 09 a 12 de junho próximo.
Segue o cartaz do evento.


SAÚDE MENTAL

O ATO ANALÍTICO não poderia ficar de fora de um debate tão importante na atualidade!
Marta Dalla Torre e Valéria Codato estiveram presentes na Conferência Municipal e na Conferência Regional de Saúde Mental, onde propostas foram levantadas e debatidas para serem encaminhadas à Conferência Estadual de Saúde Mental.
A psicanálise também tem seu lugar na luta por um tratamento mais humanizado aos que sofrem disturbios mentais, provocando um novo modo de pensar sobre a loucura.

11 de abril de 2010

O ATO ANALÍTICO

OO ATO ANALÍTICO

O ATO ANALÍTICO


“[...] é preciso que cada psicanalista reinvente a partir do que ele extraiu de sua própria análise, a maneira pela qual a psicanálise poderia perdurar”.

(Lacan, J. Congresso sobre a transmissão, 1978)

Ler Lacan implica isolar determinadas proposições ou enunciados freudianos que têm o peso de ato fundador, pois com seu retorno à Freud, Lacan reinventa a psicanálise ao considerar a dimensão do Real e sua articulação com o ato e a linguagem.

Desde Freud, o ato da interpretação articula o desejo e o Real da experiência de satisfação, produzindo fragmentos da verdade inconsciente, que interrogam a posição do sujeito frente ao seu próprio desejo e sofrimento.

O registro apaziguador do simbólico, tão bem apontado por Freud na cura pela palavra, permite o entendimento, a compreensão, o sentido, mas não dá conta de tudo dizer do sem sentido presentificado nos atos falhos, nos sonhos, nos tropeços, nas repetições do desmedido e incomensurável Real que sempre bate à porta nas formações do inconsciente.

Enfatizando o desejo como causa, Lacan nos adverte sobre a dimensão do Real, do saber insabido, do perigo da alienação ao saber totalizante. Fundador de uma discursividade, apropriou-se da lingüística, matemática, lógica, topologia, antropologia dando novos sentidos ao que já estava em Freud e foi esquecido: o objeto a, o Real, o Imaginário e o Simbólico.

Sendo assim, Lacan inaugura uma prática da psicanálise que abre a dimensão do ato analítico. A posição do analista que provoca inquietações e novos interrogantes sobre o saber insabido do inconsciente, aponta para o lugar da falta, para a impossibilidade de articular saber e gozo, posto que a verdade toda, jamais é alcançada.

Considerando que o sujeito se constitui a partir da relação com o outro, a psicanálise também nos permite indagar sobre quem é o sujeito da cultura contemporânea. Ao escutar o sofrimento na dita pós-modernidade, o ato analítico interpela o sujeito na sua condição de desejante, já que, inserido numa cultura do gozo, alienado no saber da ciência e da tecnologia, abandona sua existência em busca de objetos de consumo que supostamente preencheriam sua falta, essência do desejo.

Diante do esvaziamento do lugar do Outro e de seus representantes, do esvanecimento do simbólico na cultura atual, exclui-se a palavra como condição humana de preenchimento da falta e aparece o corpo como lugar privilegiado de diferentes manifestações de sofrimento nas toxicomanias, na psicossomática, nas crises de pânico, nas anorexias e nas bulimias. A prática da psicanálise se contrapõe a este estado de passividade e assujeitamento, ao apontar para o sujeito um outro lugar de ex-sistir.

Cabe ao analista a condução de uma análise. Com suas intervenções, produz ato analítico, levando o sujeito a responsabilizar-se pela sua própria análise e pelo trilhamento de sua vida, o que o conduzirá a um grau de liberdade à medida que reconhece seus desejos, autorizando-se a novas criações.

“A psicanálise é uma prática delirante, mas é o que se tem de melhor atualmente para que se tenha paciência com essa situação incômoda de ser homem. É em todo caso o que Freud encontrou de melhor.” (J. Lacan)

Marta Dalla Torre e Valéria Codato Antonio Silva

Psicanalistas, Membros fundadores do Ato Analítico – Clínica e Transmissão de Psicanálise

5 de abril de 2010

INTERVENÇÕES PRECOCES NA INFÂNCIA

CICLO DE SEMINÁRIOS SOBRE A CLÍNICA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Após o 1º seminário - "Psicanálise e a Clínica com bebês" ministrado pela psicanalista Leda Bernardino em 26/02/2010, daremos continuidade à temática com a apresentação da psicanalista Marina Gomes no próximo dia 17 de abril.
Veja a programação! VAGAS LIMITADAS!!!

Clique na imagem abaixo para acessar a programação.



CRIME E CASTIGO: vicissitudes do fracasso da função paterna na neurose obsessiva

Nova apresentação da dissertação de Mestrado da psicanalista Valéria Codato.

"Letra em Londrina"
Data: 08 de abril de 2010
Horário: 20horas
Local: Clínica Nova - Rua Souza Naves, 1035, sala 5 - (43) 3322-2866

Entrada Franca